RESUMO
Os autores apresentam um caso de hematoma epidural medular espontâneo acometendo uma mulher de 49 anos, hígida e sem antecedente de hipertensäo arterial ou uso de anticoagulantes, com resoluçäo cirúrgica e diagnóstico dado pelo exame anatomopatológico. A revisäo da literatura permite identificar algumas patologias associadas e possíveis fatores envolvidos na formaçäo do hematoma. Os autores concluem sugerindo que se aprofunde ao máximo a investigaçäo diagnóstica das causas dos hematomas epidurais medulares espontâneos.
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças da Medula Espinal/diagnóstico , Hematoma Epidural Craniano/diagnóstico , Causalidade , Diagnóstico Diferencial , Hematoma Epidural Craniano/fisiopatologia , Hematoma Epidural Craniano/cirurgia , Laminectomia , Mielografia , Espectroscopia de Ressonância MagnéticaRESUMO
El manejo conservdor exitoso del paciente con traumatismo craneoencefálico portador de un hematoma extradural de la fosa posterior (HEDFP) no es raro. Se presenta una serie de 10 pacientes con estas lesiones con escaso déficit neurológico en quienes, habiéndose demostrado un HEDFP mediante estudios de resonancia magnñetica por imagen y/o tomografía axial computada, se decidió un tratamiento sin operación. Mediante estudios neurodiagnósticos seriados de control se observó la involución progresiva del hematoma, con mejoría clínica o desaparición de la sintomatología. El parámetro inicial de selección para no operar, más que el tamaño del hematoma, fue la escasa sintomatología neurológica, sin evidencia de focalización ni herniación cerebelosa. Se concluye que un grupo seleccionado de estos enfermos puede ser exitosamente tratado sin operación, bajo observación estrecha y manejo médico a base de esteroides y analgésicos
Assuntos
Adolescente , Humanos , Masculino , Fossa Craniana Posterior/lesões , Traumatismos Craniocerebrais/fisiopatologia , Traumatismos Craniocerebrais/terapia , Dexametasona/uso terapêutico , Técnicas de Diagnóstico Neurológico , Hematoma Epidural Craniano/diagnóstico , Hematoma Epidural Craniano/fisiopatologia , Hematoma Epidural Craniano/terapia , Espectroscopia de Ressonância Magnética , TomografiaRESUMO
We report a patient whose consciousness was preserved even as she developed decerebration following a head injury. Her brainstem reflexes were normal. A large left frontal haematoma was evacuated. She improved remarkably over the next 2 1/2 years.
Assuntos
Adulto , Lesões Encefálicas/fisiopatologia , Tronco Encefálico/fisiopatologia , Estado de Consciência/fisiologia , Estado de Descerebração/fisiopatologia , Feminino , Lobo Frontal/lesões , Hematoma Epidural Craniano/fisiopatologia , Humanos , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
O surgimento do hematoma extradural parece depender de um inicial descolamento dural seguido de hemorragia, quando há lesäo vascular. A evoluçäo subaguda destes hematomas na infância está relacionada à maior maleabilidade craniana, ao maior grau de aderência dural, à menor proeminência dos sulcos vasculares e díploe, à existência de fontanela e de suturas näo fusionadas no lactente e à ocorrência de fratura craniana com hematoma subgaleal. Säo fatores também a localizaçäo do hematoma, a existência de lesäo traumática intracraniana associada e a complacência cerebral. A velocidade de evoluçäo depende da fonte do sangramento, o qual pode ter origem arterial, em seio venoso ou veia emissária, no espaço subdural om rotura dural ou de fratura com sangramento diplóico subgaleal